O querer
O que quer se faz manifesta,
E dores e de câimbra se festa,
De cada ora de se arresta,
De cada mover de que se esta.
O querer de cerne continua,
E de ter como alma crua,
De cada verse a tua,
Linda fase como sua lua.
O historiador se faz presente,
De quem fala e mal se mente,
De cada verso como pressente.
De cordiais cozida sente,
De cem e mesmo excedente,
De ser mais homem e diferente.