OLHARES
 
Quando nossos olhos se encontraram,
Soube que algo a mais pairava nos ares.
Várias vozes que se acumularam;
Silenciaram este, entre outros pares.
 
No vazio bar em que nos encontrávamos,
Destacou-se teu sorriso perdido.
Será que de fato nos aclamávamos?
Indaguei, já me sentindo abatido.
 
Conversa fluía, risos nasciam
E tu fugias do real apodrecido,
Deixando-me, porque te seduziam.
 
Confuso neste dislate ridículo,
Teus olhos a dúvida matariam,
Mesmo sútil, teu amor acumulo.

 
 
Lucas Delgado Zeni – 15 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 18/07/2020
Código do texto: T7009874
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