LÍRICO ARTEFATO - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil.

LÍRICO ARTEFATO - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros.

Não sigo a frota, quando a rota é sem destino.

Que poliglota fala a linguagem do mar?

... sei velejar com a inocência de um menino:

Faço um barquinho... e deixo o vento me levar.

A ingenuidade foi meu ponto de partida

Busquei amar sem questionar a alma alheia,

Fui enganado... ou me enganei, pois minha vida,

É mais que o canto sedutor de uma sereia.

Há, na candura, essa espécie de contato

Que sempre foge da frieza de um retrato

E mostra um rosto que sorri à revelia

Da poesia que se torna um artefato,

No exato instante em que o dragão foge o rato

E a explosão do amor detona a fantasia.

À meia-noite e 35 min do dia 9 de maio de 2020 do Rio de Janeiro - Brasil.

Registrado no Recanto das Letras.

LUIZ POETA
Enviado por LUIZ POETA em 09/05/2020
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