VEJO
Vejo a dependência dos abraços
Vejo os “traços” dos incomodados,
Vejo o turbilhão dos fracassos
Vejo todos os valores não dados.
Vejo a necessidade da partilha
Vejo a tristeza da nação.
Vejo a “massa” fora da trilha,
Vejo o povo com falta de pão.
Vejo o medo estampado na face.
Vejo raça e vejo coragem,
Vejo “coisa” inventando disfarce,
Vejo o “mundo” chorando sangue
Vejo metrópole parecendo mangue
Vejo “gravatas” formando gangue.
Ênio Azevedo