PEDI UM SONHO (soneto)

Fui pedir um sonho para a doce poesia

Quis pedi-lo, ao desdém, me disse não

Os desamores não sabem, lá onde estão

A inspiração que criam o carinho no dia

A poesia suspira... é cheia de ousadia

Quando o amor é rima com a emoção

E se tem a paixão, ah! é de total razão

Então, quis arrancar-lhe tudo que podia

Aí os afagos raros, vieram ao meu lado

Nos dedos escorreram o afeto intacto

Aonde pude me ver, assim, denodado

E o trovar apaixonado, surgiu em flor

Perfume dos cravos, rosas, num pacto

Que o sonho seria a firmeza do amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

29/03/2020, 10’36” – Cerrado goiano

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/nNylDE-DR88

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 29/03/2020
Reeditado em 29/03/2020
Código do texto: T6900593
Classificação de conteúdo: seguro