ÚLTIMOS VERSOS (soneto)

Na poesia luzente, hoje triste e fria

Onde os versos eram para a gente

Na poesia feliz, que ti trovei um dia

Para sonhar, já perece, eternamente

Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria

Intocada a rima de amor contundente

Aquele olhar, sussurrado em melodia

Que nos fez delirar a alma ferozmente

E doravante, chora, a prosa na solidão

Que, outrora, era de convivo tão leve

Agora, cheias de rancor e de embraço

Aquele abraço que escrevia emoção

Que trazia sintonia, e hoje tão breve

Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano

Vídeo no Youtube:

https://youtu.be/7mCAkFsEWSA

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/03/2020
Código do texto: T6898627
Classificação de conteúdo: seguro