SONETO BESTA À BEÇA
O parvo arrota uns ranços, seu reparo,
Emenda ao mundo ou o quanto dele ignora
Em tais e quais categorias -- claro
Que tem certezas, sério, quase chora
Tossindo queixas -- quem vai pagar caro
A tal tragédia em curso, ao mal, lá fora?
Fascistas! Ah, que aguardem seu disparo...
Que aguardem pela bala redentora!
Sem distinguir do fato o que é mentira
Vai cerzindo em suspeitas a quimera
Distópica da mente que delira.
Jamais vi mais estúpido ou mais besta --
A azêmola quer se passar por fera,
Não ruge, entanto, zurra ao fim da festa.
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