NARRATIVA (soneto)

Ah! quem nos dera diferente ser, porvir

Inda nos perdoasse! Ah! quem nos dera

Que inda juntos pudéssemos mais sorrir

Ver o pôr do sol e o florir da primavera

Vivíamos com a leveza do simples sentir

E os dias eram longos e felizes cada era

Narrávamos as horas no prazer de existir:

- os beijos, os olhares, restam na quimera

E, no coração, a lembrança que implora

E em cada suspiro a saudade que palpita

E de visita o teu cheiro na difícil memória

Ah! tão sem glória ver tudo isso ir embora

O querer chora, e o amor não mais acredita

Outrora contíguo... e agora, nossa história!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

22/03/2020, 04’49” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/ZDVNknV929g

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 22/03/2020
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