A casa da minha Avó.

Na minha imaginação de criança,
Ouvia coisas na casa da minha avó,
De noite sentia um medo de dar dó,
Os boatos chegaram na vizinhança.

Lembro de um quarto escuro,
Do carrilhão na parede da sala,
O barulho me fazia ficar sem fala,
Coisas que me deixavam inseguro.

As imagens que apareciam no teto,
Descobri que era do clarão de fora,
Mas na época me deixava inquieto.

Tinha um quartinho nos fundos,
Parece tão inofensivo agora,
Mas nele já ouvi alguns gemidos.
Calbertosantos
Enviado por Calbertosantos em 17/03/2020
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