POR TANTO TEMPO (soneto)

Por tanto tempo, o sonho era infinito

Vivia aflito, desvairado no sentimento

Que inda hoje, ao olhar o meu escrito

As quimeras me vêm ao pensamento

Por tanto tempo, sozinho e restrito

Meu silêncio, era áspero e violento

Mas por dentro, queria ser erudito

Mas havia tristura e voz de lamento

E hoje vejo uma certeza na direção

Dito: - “a única coisa que não muda,

é que tudo muda”. Sábia conclusão!

Pois, nesta vida de Deus nos acuda

O encenar é com agridoce emoção!

A poesia segui... e a fantasia miúda.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06/03/2020, 17’29” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/lMSOSGehG-E

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/03/2020
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