TEU NOME (soneto)

Deixa a vida com sua sina, enfim devasse

A tua solidão que é o teu maior lamento

Que tem a dor calada no teu sentimento

Todo a angústia que sente se mostrasse?

Chega de engano! Revela-te o ferimento

Ao universo, defrontando-a sem repasse

Ao coração, que já lágrimas tem na face

E suspiros nas noites num pesar sedento

Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo

Deste sofrer, que o meu amor consome

De senti-te sozinho no peito tão imerso

Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo

Do desejo. Que vive a calar o teu nome

E insiste em recordá-lo no meu verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/e7vJcYLqjYc

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/02/2020
Reeditado em 23/02/2020
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