O FIM (soneto)

Talvez queria, quando tive. Mas quis

Que, este amor fosse tão duradouro

Entre o prólogo e o ponto... ser Feliz!

Um infinito e cintilante belo tesouro

E na rima aflita de poemas vindouro

Só me restam, as lágrimas e cicatriz

De um dia apaixonado e vivedouro

Sonho. Agora na magia, canto infeliz!

Tu, fado sagrado! Vós também, ilusões

Sangram em sofrimentos, íeis por mim

Como uma traquinice nas vis sensações

E, o meu amor, assim, em tom marfim

Vi que o olhar passou a ter decepções

E nas tuas sombras, razões para o fim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

21/02/2020, 05’32” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/zk40zAmvu_0

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 21/02/2020
Código do texto: T6871143
Classificação de conteúdo: seguro