FRENESI (soneto)

Medo, mas pro amor não cabe dúvida

No seu o meu olhar eu assim o queria

E, em teus abraços minha alma o poria

Em frêmitos, sem vacilar, toda a vida!

Ausência, no desejo é uma poesia ferida

E no peito os suspiros é uma desarmonia

E assim, aos ventos trovas de amor diria

Pois, se tem vontade deve ser obedecida

E nestes versos de um carinho infinito

Não se pode ter rimas com teor aflito

Se grito: é porque só quero te ter aqui...

Então, vou trasladar esse doce lamento

De paixão, e tão repleto de sentimento

Pra saudade. Dessa distância. Um frenesi...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

20 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no youTube:

https://youtu.be/gWI5id_5lGQ

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/02/2020
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