SONETO DO ANOITECER
Desponta a tarde, horizonte dourado...
O Sol desce lento, a esconder-se dela...
Nuvens desbotam o Céu, que amarela...
Em toscos tons de um astro desbotado...
Tons laranjados douram o horizonte...
Tênue e lentamente, findando o dia...
Sente-se da planície, a brisa fria...
Vara a tarde, põe-se o Sol no poente...
Natureza calma, à meia luz...
Há reflexos no Céu, a tarde em seu apoite...
Nasce uma Estrela, sozinha reluz...
É a Estrela da tarde no seu afoite...
E a Lua, que vaidosa, se conduz...
A iluminar o Céu, que se fez noite...
Bene