SONETO DA ESCURIDÃO


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Luzes opacas n'uma sombria casa
Seres mormaçados e mudos
Vagam por onde o tempo vaza
Cegos de alegria e de amor surdos

No jardim, as flores secam chorosas
Os pássaros tristes, desertaram
Não tinham mais seus lírios e rosas
Nem água na fonte, de cantar desmotivaram

No céu, as estrelas não pontuam
A Lua continua sem brilho, adormecida
Neste limbo parcos pensamentos flutuam

O ar tem cheiro d'um enorme vazio
O Sol desistiu há tempos de aparecer
Só existe uma bruma enegrecida cheia de frio





*Imagem - Fonte - Google
*pexels,com







 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 18/02/2020
Reeditado em 19/02/2020
Código do texto: T6869176
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