ROUPA NOVA (soneto)

Muita vez houve tristura dentro da emoção!

Peito aberto, de sentimentos tão cristalinos

Sobre os desejos: maiores e os pequeninos

No idear do florescente e amoroso coração

Então, um dia veio, árido, o aspeito da ilusão

Mudar tudo: anunciando os caminhos divinos

Com vibrantes trombetas e badalar dos sinos

Proclamando que o amor não é só de paixão

E a alma, de quimera de asa solta, os sonhos

Pôs-se a sonhar com os devaneios revoando

E planou entre a dura realidade e a fantasia

E, nesta de só ficar em pântanos medonhos

Foi por aí... e de se perguntar: até quando?

Saiu de roupa nova, cerzida com alegria...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16/02/2020, 07’13” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/PfRLYzh88bw

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 16/02/2020
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