DE VEZ LANCEI-ME AO CHÃO FELIZ PROSTRADO

Era ela! Era ela! Não, é ela! Sim, é ela!...

Dormindo o eco feliz dentro de mim,

flor divina, alva e pura o amor sem fim.

Conduz-me ao paraíso minha bela!

Eu demorei saber por onde andava?...

Se ontem à noite sentei ao chão enfadonho

foi por ti meu amor, meu anjo; e se componho

versos teus parte o mal - desencanta(va)...

Não direis cruel deste pensamento,

se de teu ser somente d`alegria

talvez me habite tal contentamento.

Deixo o inferno um desgosto eu sei contudo,

p`ra viver com ternura a fantasia

que me faz feliz nos sonhos tão mudo.

claudio maia

claudio maia
Enviado por claudio maia em 14/02/2020
Reeditado em 11/01/2022
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