DE VEZ LANCEI-ME AO CHÃO FELIZ PROSTRADO
Era ela! Era ela! Não, é ela! Sim, é ela!...
Dormindo o eco feliz dentro de mim,
flor divina, alva e pura o amor sem fim.
Conduz-me ao paraíso minha bela!
Eu demorei saber por onde andava?...
Se ontem à noite sentei ao chão enfadonho
foi por ti meu amor, meu anjo; e se componho
versos teus parte o mal - desencanta(va)...
Não direis cruel deste pensamento,
se de teu ser somente d`alegria
talvez me habite tal contentamento.
Deixo o inferno um desgosto eu sei contudo,
p`ra viver com ternura a fantasia
que me faz feliz nos sonhos tão mudo.
claudio maia