CERRADO EM SONETO

Olha! A imensidão do cerrado ao teu ver figura

Detém-te! Neste encontro de misteriosas plagas

O belo da natureza, de variantes e viçosas fragas

Este, o chão do sertão, da diversidade e fartura!

Encanta-te com o desigual do torto e suas sagas

Ó loucura! O espanto se fazendo de ternura pura

Que a tua vastidão ao olhar é de plena formosura

- e as tuas quimeras, sedução, ao fascínio, afagas

Achega-te! O sol tropical nos dá o toque doirado

Tem o canto da seriema, e o perfume do pequi

O esplendor da alvorada, de um fulgor arrojado

Achega-te! é a pluralidade da natureza inteira!

E farta-te de atrativos nestes encraves, daqui...

Ó cerrado, caipira, amado, da terra Brasileira!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

14/02/2020, 05’55” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/Eyz462O2TeI

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 14/02/2020
Código do texto: T6866016
Classificação de conteúdo: seguro