ACORDO (soneto)

Alegro... vejo a ventura em aclive e rama

Toda a sorte, que contenho na alma boa

Abarca-me em glória, e nada me atraiçoa

Pois, estou como os felizes: - sem drama!

Ama! Amo!... que seja pra qualquer pessoa

Sem o desdém que humilha, e que infama

Que põe a destruição como trágica chama

Tisnando a satisfação em ter fé. - Perdoa!

Perdoo... no bem, na piedade, amor e prece

Sem a irrisão que traz ao espírito penúria

Dor, e nenhum consolo... - então esquece!

Espinhos, que na maldade então escorre

Despreze, pois sem piedade se tem fúria

Nada leva. Na certeza da vida: - se morre!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

12 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/RetFrm7qI58

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 12/02/2020
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