VERSOS GENUINOS (soneto)

Não me devaneei na quimera... Perdi-me

Na indecisão, entre os amores. E descobri-o

Junto de ti, vivo, bem vivo... E tão gentio!

E na escolha do querer, ao coração sublime

E há mais do que galgar, sem ser íngreme:

Há o que no desejo, ao tocar, tem arrepio

E no olhar, o tal brilho, aquele que é luzidio

Que faz histórias, e aos sonhos não oprime

Ah! Como é bom contigo estar, ó prenda!

Tão ansiada. Onde a paixão não é fugitiva

E entenda: - és tu a mais feliz das alegrias

Se é uma terna ilusão, ou talvez uma lenda

Assim possa, então, à inspiração ser cativa

E ao amor, os versos genuínos, nas poesias

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

09/01/2020, 06’35” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/ItQCmJEpkxg

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/02/2020
Reeditado em 09/02/2020
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