LUZIR D’ALVA (soneto)

Ao luzir d’Alva, no cerrado, a saudação

Ipês, buritis, lobos guarás, doce melodia

Ó que feitiços traduzidos em tal sinfonia

Enchendo o olhar de espantosa sedução

Ah! que rico sertão! ai! que rico sertão

Viste meu pranto e também a alegria

Ó árido chão, de horizonte em ousadia

Cheios d’água, meus olhos, pura emoção

Vendo-me em prantaria, ao vir a aurora

Rubra... A voz da natureza já acordando

Abarrota de contos a algibeira da poesia

Ah! que linda hora! ... ai! que linda hora

E o alvorecer, na fugacidade vai passando

Bordando encanto, no raiar de mais um dia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

07/01/2020, 05’25” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/fFzYD0g09EA

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/02/2020
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