SER POETA

Poeta que julgo em mim,

Padeça em minhas escritas.

Versos e prosas são ditas,

Em poemas sem fim.

Indago a forma de criar,

Refaço cada linha perdida.

Sobre a folha, debruçar,

Toda frase escondida.

Perco-me na fantasia,

Na pronúncia certa,

Afastando pura melancolia.

Ousar na mais linda rima,

Perfeita sílaba completa,

E que ditosa seja minha sina.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 21/01/2020
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