A natureza do amor

Com o silencioso coração vertigem,

De amar com quem o ser redargui cem,

De sentir como quem o ser ame, cedem,

O amor que fez e faz garagem.

A natureza que dedica à prisão,

De animar-vos o ser cristão,

Mandando mais que questão,

De amar o amor que então.

A natureza de sua cantiga,

De fazer doce como lombriga,

De amar como quem mais.

Somos que como os pais,

De fazer o que flagelam,

De amor que se degelam.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 21/01/2020
Código do texto: T6847046
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