As cascas do lodo
Homem nascido escravo
De burocratas que doutrinam o mundo
nenhum de nós ousa falar do vaso
Que absorve as ilusões sem prumo
Os olhos buscam no fascínio cego
Um topo da pirâmide e um olho imaginário
As cascas duras desse nosso ego
Não sentem a luz no íntimo sacrário
Conhece a fundo e não ser vago!
Para chegar aos seus melhores atributos
lótus ao sol sobre a casca do lodo
Ou com raízes fundas num lago
Sorve da luz e da luz da frutos
Então florece sempre grato ao todo