A cidade dorme
A cidade inteira dorme
Enquanto o poeta vigia
Sob o silêncio enorme
Que domina a rua vazia
A rua tranquila cochila
Apenas o pensamento
Do poeta é que oscila
Na carona com o vento
No céu azul as estrelas
Para o poeta fazem graça
Que suspira só por vê-las
Enquanto vela a cidade
Dorme no banco da praça
Feliz com sua liberdade