Por este trilho que tudo encerra
Por este trilho que tudo encerra,
olhos no céu quando ela nasce...
E do alto, pende sobre a terra,
a luz, que beija-nos à face.
Encanta-nos o poente solitário,
indo pelos vales constelares...
E a tarde morre neste sudário,
envolta em tons crepusculares.
Acaricia-nos, a lembrança, que ainda
sob este céu silencioso que nos cobre,
voas enquanto tudo não se finda.
Ai, quem não sentiu perfume d'outrora,
quando vós entoastes o teu dobre,
no silêncio merencório da aurora.