A Morena do Peito Oco...
No limbo da existência
Aquele senhor vivia em constante alucinação
Sem vaidade mas com inteligência
Percebi que fazia morada no seu coração
Pensou então a morena do peito oco
E do corpo cheio de dobrinha
Conseguir não magoa-lo seria um sufoco
Mas acostumei a caminhar sempre sozinha
Me escondi por entre as flores do jardim
Para que ele tivesse uma visão comum de mim
Não me ame por favor...
Mas como posso condenar alguém que diz amar distante
Se choro diante de um porta-retrato na estante
A amizade é mesmo a sublimação do amor...
No limbo da existência
Aquele senhor vivia em constante alucinação
Sem vaidade mas com inteligência
Percebi que fazia morada no seu coração
Pensou então a morena do peito oco
E do corpo cheio de dobrinha
Conseguir não magoa-lo seria um sufoco
Mas acostumei a caminhar sempre sozinha
Me escondi por entre as flores do jardim
Para que ele tivesse uma visão comum de mim
Não me ame por favor...
Mas como posso condenar alguém que diz amar distante
Se choro diante de um porta-retrato na estante
A amizade é mesmo a sublimação do amor...