DE VOLTA

Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio

pois pra mim o céu aquietou, emudeceu

depois que o seu silêncio me escreveu

a distância e, a poesia ficou com fastio

Se tudo tem seu tempo, em mim doeu

ao deixar o seu gosto sem o seu feitio

ao sentir que já me esqueceu, arrepio

e que no seu amor, não tem mais o meu

Olha pra mim, só restou a minha metade

dum coração solitário, onde, eu sou réu

e neste cancioneiro, está triste fatuidade

Se ainda ouve de mim uma canção, eu

ouço o seu suspirar na minha saudade...

Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.

© Luciano Spagnol- poeta do cerrado

Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 05/12/2019
Reeditado em 09/12/2019
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