O silêncio das etéreas alvoradas

Como um fantasma na madrugada,

que vaga solitário pela rua morta.

Levo comigo, ó noite enluarada,

n'alma uma saudade que lhe corta.

O silêncio das etéreas alvoradas,

vai bater de porta em porta... Aurora

outra vez, vai bater, saudade qu'aflora

colorida a flor das épocas passadas.

E levando alvores na memória,

no peito sorridente uma prece,

caminho pela tarde merencória...

E comigo os sonhos já vividos,

trago-os, na alma, pois floresce

toda alma ao lembrar dos tempos idos.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 21/11/2019
Reeditado em 24/11/2019
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