O poeta canta suas dores

Os dias idos voam sem demora

Ficando ressentido o sentimento

A distância do hoje, dum outrora

Ficando marcado só o tormento.

O poeta canta as dores infindas

Que se foram com a desventura

Deixou a saudade no peito doído

Calando a suave voz a amargura.

Silenciando todos seus ideais

Aliviando infindas dores d'alma

Expulsando de sua vida agonia.

O poeta vive igual aos mortais

Aprisionado na vida de trauma

De desespero e da melancolia.

Daniel Bezerra da Silva
Enviado por Daniel Bezerra da Silva em 15/11/2019
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