O poeta canta suas dores
Os dias idos voam sem demora
Ficando ressentido o sentimento
A distância do hoje, dum outrora
Ficando marcado só o tormento.
O poeta canta as dores infindas
Que se foram com a desventura
Deixou a saudade no peito doído
Calando a suave voz a amargura.
Silenciando todos seus ideais
Aliviando infindas dores d'alma
Expulsando de sua vida agonia.
O poeta vive igual aos mortais
Aprisionado na vida de trauma
De desespero e da melancolia.