SONETO DO FAZ DE CONTA

Agora vou fazer de conta que sou poeta

Hoje a melancolia, não terá a rima certa

O céu alvoreceu poético e com harmonia

E em meu dia tudo será somente poesia

A minha existência não é mais só o eu

Cada verso trará o laço, o meu e o seu

O que outrora era somente ociosidade

Agora, o som da vida, é pura realidade

O silêncio deixei na solidão, no canto

Não sabia onde estava, para onde ia

Eu só queria um sentido, algum valor

E na busca de um pouco de acalanto

Parecia que o fado, gargalhava e ria

Até tu chegar, com o generoso amor...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

11 de novembro de 2019 – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 11/11/2019
Reeditado em 11/11/2019
Código do texto: T6792170
Classificação de conteúdo: seguro