A VIRADA DA FOLHA

Quando me julgaram por nada;
Fiquei triste na janela do coração;
E tentei fazer algo para não sofrer;
E não foi-me abeta a porta da vida.

Oh! Foi-me mórbido o terno em luto;
Consegui em ninho só chorar em lã...
Porque as noites foram de angustia;
No mar dos mares da minh'alma.

Hoje, estou a ver um jardim em raízes!
Minha luz brilha no luz da eternidade...
Porque sou existência da essência.

São dias e noites em perfume...
Onde cada flor brilham nos roseirais;
E eu vou seguindo com o andar do tempo...

Sérgio Gaiafi

 
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 09/11/2019
Código do texto: T6791209
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