O verso alado

O que mais fazes que te sirvas,

A famosa palavra que crivas,

Mesmo o sereno baluarte,

A fazer daqui primeira arte.

O verso alado que futura,

A amar com doce loucura,

A permanecer em fleuma.

Como o silvo que se uma.

De palavras sensatas cruas,

De momento que se atenuas,

Os amores que se regressam.

O perdão que tudo engessam.

De palavras doces como mel,

E açúcar mascavo deste céu.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 01/11/2019
Código do texto: T6784867
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