Um quase soneto alternado

Oh, Saturno, tão imenso suspenso no céu
com anéis creme que adornam teu trono
Em teu similar grego ao tempo: és Cronos
Pelo poeta Hesíodo: titã, devorador cruel

Por revolta de Júpiter filho, e outros mais
és Deus tempo que ao Tártaro foi banido
Oh, vislumbre, que aos olhos dos mortais
é gasoso gigante, mas de chão diminuído

Planeta de vórtices, pelos ventos gelados
Teve em Creia, esposa, seu maior engano
(a deusa que não quis os filhos devorados)

Sexto ao redor de Hélio, deus ensolarado
Filho de Gaia, a Terra, e Céu, deus Urano
Só depois lá no Lácio, virou deus adorado



25-08-2019
19h39min


Ao ler o soneto “Saturno”, de Ricardo Camacho, o nosso Poeta Carioca.

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6723637
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 08/10/2019
Reeditado em 17/07/2020
Código do texto: T6764033
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