O relógio

O sono que tudo se rebate,

E o tintar de seu ser timbre,

Como a aurora que eu o vire,

Mesmo o que eu a aura que calar-te.

Mais o relógio marcava onze,

De corações de aço e bronze,

De rir e de rachar a fronte,

De sois amanteigados conte.

O sono que teu ser relógio,

O amor que não dá adágio,

Mesmo o seu santo silêncio.

Como o amor que arrepio,

Assim o verso que unge,

Mesmo assim ao seu longe.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 03/10/2019
Código do texto: T6760361
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