O relógio
O sono que tudo se rebate,
E o tintar de seu ser timbre,
Como a aurora que eu o vire,
Mesmo o que eu a aura que calar-te.
Mais o relógio marcava onze,
De corações de aço e bronze,
De rir e de rachar a fronte,
De sois amanteigados conte.
O sono que teu ser relógio,
O amor que não dá adágio,
Mesmo o seu santo silêncio.
Como o amor que arrepio,
Assim o verso que unge,
Mesmo assim ao seu longe.