O sonho

Onde moram os nossos ardores,

Ande aonde andam os passos,

Sem serem como dores de clamores,

Como fosse um homem feito de aços.

Onde mora a certeza por veemente,

Sentia o verso que o ser discernente,

O rouxinol dorme como a aurora,

O verso que não se destaca agora.

O sonho nunca é o seu suficiente,

A surgir o verso que se aumente,

Esse mesmo o que o sono surgido.

Mesmo o salivante de tua semente,

Mesmo o sono que se alimente,

O coração dela por ele querido.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 23/09/2019
Código do texto: T6752027
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