O sono bivalente

O sono que ampara o seu deficiente,

O rico que mora só e tão em pobreza,

O sinérgico amor que não se ciente,

Mas vale um que mil que não reza.

O momento que tudo se transvia,

O momento que todo se avia,

O perdão que tudo se mostra,

Sono bivalente que pouco erra.

Na ambivalência de seus sentidos,

E ouvir com amor nossos queridos,

E de discernir o som dos amparos.

Mesmo o sentido de homens corretos,

Amparando o que se ver que retos,

Aos corações são nossos elos raros.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/09/2019
Código do texto: T6749718
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.