CICLOS (soneto)

Tempo. Segue avante, agridoce gomo

Delírios ardentes, o destino e liminar

O coração pulsa, o amor em assomo

Do desejo primeiro, olhar... Sonhar!

Fado. Sede, - querer o beijo, como

se quer o perfume a nos encantar

O afeto abre-se em riso, doce pomo

E declama a voz do prazer... Amar!

Sina. Messe e baixa, fausto e tributo

Nascimentos e também alma de luto

Nada é eterno, metamorfose. Pensar!

Sorte. Oh! Madrasta!... assíduo drama

Das trilhas aflitas pelo chão derrama

As dores, risos e lastimas... Meditar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

17 de agosto, 2019 - Araguari, MG

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 17/08/2019
Reeditado em 30/10/2019
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