SEM INSPIRAÇÃO
Tomei da pena e de uma branca folha
Disposto a externar, em um soneto,
Talvez, quem sabe, a miséria do gueto,
Ou mesmo a paz que o mal não abrolha...
Falar da alegria, num quarteto,
De ter, na vida, a graça de uma escolha,
Sem esquecer a angústia que tolha
O dom de amar, citado num terceto...
Mas sem saber, enfim, por que razão,
Vi que, à vontade, o verso nao se junta,
Senão no tempo já determinado...
E, o meu intento, eu deixei de lado,
Ficando em minha mente a pergunta:
Por que tu me faltaste, inspiração?
Obrigado, mestre Jacó, pela brilhante e sempre bem-vinda interação.
São muitos pra atender,
Milhares só no recanto.
Inspiração não é santo,
Para milagres, fazer.
(Jacó Filho)
Obrigado, Angélica, pela belíssima interação.
SEM INSPIRAÇÃO
Senti este soneto que fez
E sei que agora voltou de vez
Mais ainda, cheio de inspiração
Importa agora é ficar
Nos versos que na saudade
Sempre nos encantou
Por um acaso de encontrei
Isto muito me alegrou
Recordei dos muitos carinhos
Ali bem atrás juntinhos sempre com bela interaÇão
Agora, desejo bom retorno.
Obrigada por você voltar.
(Angelica Gouvea)