SEM INSPIRAÇÃO

Tomei da pena e de uma branca folha

Disposto a externar, em um soneto,

Talvez, quem sabe, a miséria do gueto,

Ou mesmo a paz que o mal não abrolha...

Falar da alegria, num quarteto,

De ter, na vida, a graça de uma escolha,

Sem esquecer a angústia que tolha

O dom de amar, citado num terceto...

Mas sem saber, enfim, por que razão,

Vi que, à vontade, o verso nao se junta,

Senão no tempo já determinado...

E, o meu intento, eu deixei de lado,

Ficando em minha mente a pergunta:

Por que tu me faltaste, inspiração?

Obrigado, mestre Jacó, pela brilhante e sempre bem-vinda interação.

São muitos pra atender,

Milhares só no recanto.

Inspiração não é santo,

Para milagres, fazer.

(Jacó Filho)

Obrigado, Angélica, pela belíssima interação.

SEM INSPIRAÇÃO

Senti este soneto que fez

E sei que agora voltou de vez

Mais ainda, cheio de inspiração

Importa agora é ficar

Nos versos que na saudade

Sempre nos encantou

Por um acaso de encontrei

Isto muito me alegrou

Recordei dos muitos carinhos

Ali bem atrás juntinhos sempre com bela interaÇão

Agora, desejo bom retorno.

Obrigada por você voltar.

(Angelica Gouvea)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 03/07/2019
Reeditado em 18/07/2019
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