MINHA PAGA
Carpideira de pranto sofrido
Um vivo 'defunto' chorando
Com mesada de marido
Carinho mendigando
Isso não é saudável
Não consigo isso romper
Casada sem amor palpável
Mercenária pra sobreviver
Dia a dia é a mesma rotina
Lavo, passo, arrumo e cozinho
Sou usada e traída, minha sina
Recebo paga sem mínimo carinho
Me submeto pois desconheço prazer
Limpo a alma, numa taça de vinho
Carpideira de pranto sofrido
Um vivo 'defunto' chorando
Com mesada de marido
Carinho mendigando
Isso não é saudável
Não consigo isso romper
Casada sem amor palpável
Mercenária pra sobreviver
Dia a dia é a mesma rotina
Lavo, passo, arrumo e cozinho
Sou usada e traída, minha sina
Recebo paga sem mínimo carinho
Me submeto pois desconheço prazer
Limpo a alma, numa taça de vinho