SONETO – Vergonha de ser honesto – 27.06.2019 (PRL)
 
 
SONETO – Vergonha de ser honesto – 27.06.2019 (PRL)
 
 
 
Não se permita que da alma a lisura,
Tome feições de mórbida figura,
De desapreço e ódio a quem errante,
Mesmo que algumas vezes nos espante...
 
Há de tentar abrandar os efeitos,
Das agruras causadas por sujeitos,
Que na vida enxergaram a vantagem,
Para si e sua algoz camaradagem...
 
Os legados que deixam os políticos,
Longe do exemplo do Ruy..., mas seus críticos,
Sujam o pendão sacro da esperança...
 
Ao ignorar claramente a confiança,
Do povo desolado, a quem só resta
Sentir nojo de gente desonesta.
 
 
Talvez quando o excepcional tribuno, escritor, poeta e senador baiano Ruy Barbosa tenha pronunciado o seu discurso, que culminou com um final até certo ponto desalentador, ou seja, de que o “homem sentiria vergonha de ser honesto”, quisesse dizer, em outras palavras, e repetir o que falara Jesus Cristo no Gólgota, diante duma multidão e de carrascos, e entre dois ladrões: “Perdoai Senhor, pois eles não sabem o que fazem”.
 
 
SilvaGusmão
Foto: Senado-GOOGLE
Ditado por Ansilgus.
ansilgus
Enviado por ansilgus em 27/06/2019
Reeditado em 27/06/2019
Código do texto: T6682810
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