(Recortes andinos) Poema II - Andanças Calçadas
Aqui, não ando de coração lento
É um pulsar d'idéias efervescentes
Quiçá seria um desejo sedento
De entender muitas vertentes
Desfavorecidos os distraídos
Que andam sem ver nas alamedas
Amarelos ruídos de um grito úmido
Das árvores outonais em cerdas
Evocou-se internamente a luz
Essa epopéia em substrato
Ao ser trabalhada, talvez Cruz
Mas se vim ao mundo crua
Me permito quase como contrato
Vestir-me toda de Terra tua!