(Recortes andinos) Poema II - Andanças Calçadas

Aqui, não ando de coração lento

É um pulsar d'idéias efervescentes

Quiçá seria um desejo sedento

De entender muitas vertentes

Desfavorecidos os distraídos

Que andam sem ver nas alamedas

Amarelos ruídos de um grito úmido

Das árvores outonais em cerdas

Evocou-se internamente a luz

Essa epopéia em substrato

Ao ser trabalhada, talvez Cruz

Mas se vim ao mundo crua

Me permito quase como contrato

Vestir-me toda de Terra tua!

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 30/05/2019
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