SONETO – Inda me lembro – 25.01.1986 (PRL)

 
SONETO – Inda me lembro – 25.01.1986 (PRL)
 
  
De piedade a moçada lá da vila,
solidária com minha dor no peito,
rezava para que o Pai desse um jeito,
de me tirar da frente dessa fila...
 
Mas a ansiedade geral e irrestrita,
deixara a sociedade assim contrita,
que vibrou quando saí da cirurgia,
tal se houvesse nascido àquele dia...
 
Aos amigos, pergunto, estupefato:
Pra que viver num mundo sem mandato?
Se há muito deveria ter partido!
 
Pois nada mais na vida me fascina,
meu sofrimento sempre foi rotina,
e me encontro demais desguarnecido.

 
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE

INTERAÇÕES Que abrilhantem o texto:

24/05/2019 14:11 - Jacó Filho

A resposta, só Deu tem,
E nenhum cristão deduz...
Quero largar minha cruz,
Mas minha hora não vem... 

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Muito grato caro compadre...meu abraço...ansilgus.

24/05/2019 22:12 - Francisco Luiz Mendes:

Pois, tenha fé e esperança,
Aliás, seja otimista.
Não se entregue ao sofrer,
Não se faça de genista.
Nas mãos de Deus deixe tudo,
Se faça de surdo-mudo,
E coloque o pé na pista...

Parabéns, e meu abraço!.

Grato meu amigo poeta...um abraço do ansilgus.

26/05/2019 09:31 - Maurício de Oliveira
São estórias inacabadas
Linhas por serem escritas
Prolongamento da nossa estrada
Que no final se faz bendita.
 
 
26/05/2019 01:40 - Divavid
Bom dia.
A saudade não matou meu rastro
nem colou em mim
O pedaço que tenho
A maravilha do céu aberto!
 
Aplausos
 


26/05/2019 09:31 - Maurício de Oliveira:

São estórias inacabadas 
Linhas por serem escritas 
Prolongamento da nossa estrada 
Que no final se faz bendita.

Muio grato, mu abraço cordial...ansilgus,
ansilgus
Enviado por ansilgus em 23/05/2019
Reeditado em 27/05/2019
Código do texto: T6654198
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