SONETO IRREGULAR AO AMOR.

Se agora me questiono,

Por certo tenho razão.

Que a razão prevalece,

Suplanta dor e emoção,

Bater forte ou mais fraco,

Novo ou velho coração.

Haveis de dar-me razão,

Se ao amor nos esconde.

Por vezes, a te procurar,

Difícil é saber por onde.

O dia logo se vai e o sol,

Seu último raio esconde.

Corri, cansei, não cheguei,

Estive em lugar nenhum,

Se no amanhã não terei,

Dois? Não seremos nem um

E por amor a essa mulher,

Seus lamentos eu sentirei.

Rio, 22/09/2007

Feitosa dos Santos