"ALAVANTU ANARRIÊ"

Na boca, a ponta do dedo a morder,

Sorrindo, ela dança sem pressa,

Notável, tirando peça por peça,

Nua, se deixa ver, me deixa ver.

Todinha, sem blusa, sem bustiê,

Sem saia, a calcinha, não vejo essa.

Úmida, senta no meu colo e começa

Num frenético alavantu anarriê.

Envolvido em suas carícias e delírios,

Seus suspiros me causam arrepios,

Gemidos, tremor, calor, frio... E ela...

Arfa, vendo a palidez do meu rosto,

Goza... E eu gozo sentindo o gosto

Imane do prazer do gozo dela.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 02/04/2019
Reeditado em 22/02/2022
Código do texto: T6614023
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