Delírios do Poeta!

Tento o alto, galgar a montanha ,

Me rasgo , derrapo em trapos

Quando a distancia é tamanha

Nos estranhos ventos dos tempos.

Mesmo que um dia cheque ao cume

A descida pode abraçar sombras ,

A poesia talvez outros destinos rume.

Nada terá matado a fome nas sobras.

Perco-me em pensamentos vãos,

Não sabendo, definindo

Os caminhos cegos das mãos !

Pergunto-me, o que será mais sutil ,

Olhar, guardar, resgatar,restaurar ?

Prostrada, calo a emoção doída, inútil !

19/09/07-13h

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 20/09/2007
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