Delírios do Poeta!
Tento o alto, galgar a montanha ,
Me rasgo , derrapo em trapos
Quando a distancia é tamanha
Nos estranhos ventos dos tempos.
Mesmo que um dia cheque ao cume
A descida pode abraçar sombras ,
A poesia talvez outros destinos rume.
Nada terá matado a fome nas sobras.
Perco-me em pensamentos vãos,
Não sabendo, definindo
Os caminhos cegos das mãos !
Pergunto-me, o que será mais sutil ,
Olhar, guardar, resgatar,restaurar ?
Prostrada, calo a emoção doída, inútil !
19/09/07-13h