Em Silêncio
Eis me aqui, escravo dos teus encantos
Rendo-me aos teus beijos e a tua beleza
Doce mulher-menina de rara nobreza
Me fez perder o chão, a razão, e mais um tanto
Por ti, oh deusa, derramei meu pranto
Mesmo dantes da tua triste partida
Ficou marcada em mim grande ferida
Tamanha dor silenciou meu canto
Vivo calado então com meu lamento
Rogando aos céus por tua felicidade
Só me restaram lembranças e saudades
De ter compartilhado bons momentos
Eu hei de suportar tal sofrimento
Por teu carinho, respeito e amizade