Soneto do pensamento
Sob a brisa da manhã olhando o horizonte aberto
O sol longe, riscando o lápis vermelho e amarelo
Na folha azul do céu pregada com carinho pelo Criador
Traz desenhos brancos feito nuvens para o sonhador
Se é para sonhar, que seja assim,
Esse momento me liberta da tentativa incerta
Seu cabelo igual cachoeira, feito flores ao vento
Do seu olhar intrigante e me pergunto , é para mim?
Mesmo sabendo que é algo insano
Tudo isso é instável e extremo
Queria que, eu, em tuas mãos fosse um remo
Me levasse na corrente azul do mar sem fim
Criando ondas que vem e vão
Mas, que eu queria mesmo é que nunca soltasse da minha mão!