Lembra-me aqui na triste plaga
Lembra-me aqui na triste plaga,
esta nuvem que eu vejo ir andeja.
Solitário mar com tuas vagas,
este céu q'alma tanto queres e almeja.
Tem vestígios soturnais de lua queda,
que vagou por uma noite solitária...
Clareando à estrada e as veredas,
com tua luz etereal e ubiquitária.
Faz lembrar-me áureas brumas n'alvorada,
ao quedar-se da serena madrugada,
sinfonia de um crepúsculo vagueias...
Pelas casas e os vales, na planície,
iluminando, pouco a pouco, a superfície,
que caminhas, e que ris, e que pranteias.