[Vigésimo-quinto soneto de saudade]
Há um demônio morando em meu peito
E esse demônio é a saudade sua
Lembro de você toda nua
E de como você ficava sem jeito
Vendi minha alma ao Diabo
Para ter de volta o teu amor
Para no inferno do meu ser voltar a nascer uma flor
Como no mais belo jardim cercado
Lúcifer gargalhou de mim
Abraçou Jesus e ambos riram da minha cara
Pois de nada vale a minha alma para eles
E essa doença, essa saudade que em mim não sara
É motivo de piada deles
E se tu não voltares, será sempre assim...